segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Até onde ainda pode cair o S&P 500?


A pergunta é obviamente retórica porque um título bolsista pode continuar a descer durante muito, muito tempo, mesmo que se trate de um índice (que não é um título, mas vocês percebem o que eu quero dizer). Seja como for, aqui fica um interessante comentário de Robert Lang acerca do presente momento do S&P 500:

«Já há mais de um mês que os mercados têm mostrado um grande distribuição ou venda institucional [N.B.: fenómeno em que os grandes investidores e os institucionais estão a livrar-se gradualmente dos seus títulos, mas os preços sobem ou mantêm-se mais ou menos constantes, com um volume transaccionado normal ou pouco inferior ao normal, dando a ilusão de que o mercado está globalmente bem, quando na verdade os ratos estão a abandonar o navio]. Esta realidade tem sido manifesta no reduzido rácio avanços/declínios (market breadth), que tem assolado os mercados já desde Junho de 2014, na forte acção de preços com forte volume (heavy turnover), compra excessiva de opções (put) e leituras muitas baixas do Oscialdor de McClellan ($NYMOT). Todos estes indicadores são de sentimento, mas dizem-nos que há muito trabalho a fazer para dar a volta às actuais condições de fraqueza dos mercados.»


O gráfico mostra que houve um nível de suporte muito importante a ser testado na sessão de sexta-feira (15-Set-2016) e, para já, aguentou. No entanto, o canal descendente delimitado pelas duas linhas azuis foi quebrado com um forte aumento de volume e uma acção de preço (neste caso, pontos) muito negativa. O limite inferior do canal poderá muito bem vir a ser o próximo nível de resistência importante quando ocorrero próximo ressalto, que poderá chegar a qualquer altura. [N.B.: tanto já amanhã quanto só para a semana; a bolsa é mesmo assim!] Depois disso, a próxima descida de preços poderá ser ainda mais negativa, levando o preço até aos 1750 pontos.»

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