segunda-feira, 14 de março de 2016

Mercados americanos: a análise semanal de Joseph Hentges (9)


    Numa altura em que muita gente está a apontar para mais subidas nos mercados americanos (eu volto a enfatizar que me parece má ideia apostar em qualquer direcção neste momento), vale a pena ouvir uma análise em sentido contrário, neste caso a do Sr. Joseph "Joe" Hentges.

    Se bem se lembram, o Sr. Hentges usa a Teoria das Ondas de Elliott para decidir o timing da abertura das suas transacções. Eu não uso a TOE, mas respeito qualquer metodologia que dê dinheiro às pesoas ao longo de muitos anos. Ora, um dos  argumentos do Sr. Hentges é precisamente o facto de a TOE apontar para a ocorrência de uma terceira onda descedente que, segundo o Sr. Hentges, poderá iniciar-se durante esta semana:



Mas há mais:

[01m41s]: o indicador de máximos e mínimos da NYSE ("New York high-low", $NYHL) parece estar a atingir a zona de saturação, a partir da qual costuma geralmente "despenhar-se". Obviamente que isto não garante nada, mas deve colocar os "touros" em sentido.

[02m32s]: já o indicador de volatilidade do S&P 500 ($VIX) poderá estar a fazer um "fundo duplo"  que, a confirmar-se, seria o início de mais um período de quedas.

sábado, 12 de março de 2016

Mercados americanos: a análise semanal de Brian Shannon (62)


   O presente ressalto nas bolsas americanas continua e, no caso do S&P 500 (SPY), já só estamos a pouco mais de um ponto do máximo de 2016. Repare-se inclusivamente que alguns sectores estão até positivos em termos anuais, como é o caso do sector imobiliário (IYR), os semicondutores (SMH) e, sobretudo, o sector dos transportes (IYT). No entanto, chamo a atenção para o facto de que ainda nos encontramos em Bear Market, como se pode constatar ao olhar par os ganhos anuais das obrigações do tesouro americano (TLT) e sobretudo do ouro (GLD) - activos de refúgio.

   Mudei o código de cores na tabela de resumo: os grande índices ficam a azul marinho, os fundos transaccionáveis que replicam sectores económicos a verde,  as matérias-primas a cor-de-laranja, os títulos de dívda a violeta e as divisas a vermelho.


 
O que se está a passar não compromete de forma nenhuma o presente Bear Market, mas deve-nos colocar em alerta porque aconteceu um fenómeno tipicamente bullish: a média móvel a 200 dias foi penetrada de baixo para cima, havendo espaço no gráfico semanal para mais subidas. Vamos começar por ouvir o Sr. Shannon a este propósito:


  • Pontos-chave do vídeo do Sr. Shannon:
Modo actual: indefinido; é demasiado arriscado apostar tanto para cima, como para baixo, uma vez que as subidas têm demonstrado demasiada força para serem contrariadas mas, por outro lado, já se prolongaram demasiado para que a relação recompensa/risco ainda valha a pena.

[00m42s]: o petróleo (USO, $WTIC) quebrou uma importante linha de tendência descendente (LTD), acumulando um ganho mensal de mais de 5%. Há várias zonas de resistência, a primeira já nos $40 ($WTIC), mas até agora a acção de preços tem penetrado as resistências facilmente, por isso não nos podemos fiar.

[02m09s]: o S&P 500 (SPY) tinha vindo a "cavalgar" a sua média móvel a cinco dias desde meados de Fevereiro mas, durante esta semana, parecia ter ficado "encravado" numa gama de valores entre os $201 e os $197,5, sugerindo que momento ascendente se estava a esgotar. Pura ilusão! Na sexta-feira, o SPY abriu em salto ("gap") para cima, criando uma "bear trap" no gráfico intradiário (30 em 30 minutos) e podendo muito bem continuar a subir durante a próxima semana. Se tal acontecer, o Sr. Shannon acha que a primeira zona de suporte andará entre os $200,25 e os $200,50.

[05m58s]: o Nasdaq 100 (QQQ) superou um importante nível de resistência na casa dos $105, tendo essa resistência passado a suporte pouco depois. As médias móveis a 10 e a 20 dias têm agora um declive ascendente mas a média móvel a 50 dias ainda  descdente. O Sr. Shannon acredita que é perfeitamente possível que o QQQ ainda suba até à média móvel a 200 dias (presentemente nos $107,5), onde está também o segundo nível de retracção de Fibonacci (61,8%) medido desde os máximos históricos ($115,4) até ao mínimo anual (8-Fev, $94,84).

[07m44s]: a situação é bastante semelhante no Russell 2000 (IWM), que parece ter encontrado suporte na zona dos $105. No entanto, a média móvel a 200 dias está bastante mais longe, nos $113,91. É provável que as subidas continuem na próxima semana.

[09m39s]: já os semicondutores (SMH) estão acima da sua média móvel a 200 dias e estão positivos em termos anuais (+0,64 YTD). Há uma clara zona de suporte algures nos $51,75 que, para já, tem sido muito eficaz a deter as quedas deste fundo transaccionável.

[10m56s]: pelo contrário, as biotecnológicas  (IBB) têm tido uma performance bastante medíocre, o que até é normal se tivermos em conta que elas lideraram os ganhos durante o ano de 2015. Ainda assim, o IBB parece ter encontrado suporte na casa dos $250, tendo passado as últimas sessões a oscilar num rectângulo entre esse suporte e os $270. No entanto, quando se olha para o gráfico intradiário (30 em 30 minutos), a média móvel a cinco dias continua descendente, um sinal bearish.

terça-feira, 8 de março de 2016

SPY: Níveis a ter em conta durante as próximas sessões


    O grande Brian Shannon partilhou este interessante gráfico na sua conta do StockTwits. Nem preciso de dizer nada, está tudo muito bem explicadinho!


segunda-feira, 7 de março de 2016

Mercados americanos: a análise semanal de Brian Shannon (61)


    Tenho actualizado poucas vezes este blogue nos últimos tempos porque não tenho actualmente posições abertas em bolsa. Houve um ressalto muito interessante nas duas últimas semanas, mas eu tenho estado ocupado com outros assuntos e não pude acompanhar as subidas. Seja como for, é minha convicção pessoal que a accão de preços das últimas sessões é apenas um ressalto e que ainda estamos em Bear Market. Estou até tentado a abrir uma posição curta, mas para já ainda é cedo, uma vez que as subidas têm potencial para continuar.

O grande Brian Shannon, que partilha a minha opinião, dá-nos mais pormenores.