Estamos já no 11º dia de correcção no S&P 500 (determinado pelo cruzamento entre a MME(12) e MME(26) no MACD). Conforme eu tinha previsto na passada Quarta-feira, o índice penetrou na zona amarela do gráfico em baixo:
O índice acabou por reagir à zona cor-de-laranja ou, se preferirem, ao suporte na casa dos 1980 pontos. Tendo em conta que a Banda de Bollinger inferior foi rompida de forma expressiva, o índice é bem capaz de reagir e subir um pouco nas próximas sessões. No entanto, não se iludam, caros leitores: o MACD e o CMF estão fortemente negativos (o RSI, que não está representado no gráfico, também). Portanto, mesmo que tenhamos subidas nos próximos dias, esta correcção ainda está longe de terminar e deveremos ter mais quedas até ao fim-de-semana.
Ora, como é habitual quando uma correcção dos mercados vai a meio, já há várias profecias apocalípticas nos mé(r)dia afectos ao mundo financeiro, com os "especialistas" a vaticinar um novo crash, com o fim do Bull Market e miséria total nas ruas do EUA. As quedas recentes no preço do petróleo contribuem para aumentar a histeria e a irracionalidade, mas a verdade é que o S&P500 ainda não desceu abaixo de um nível que possamos considerar anormal.
No meio de tanto disparate, lá aparece uma ou outra coisa digna de ser vista. É o caso deste gráfico que vos mostro a seguir:
Trata-se de um gráfico que nos mostra a evolução do fundo transaccionável (ETF) S&P 500 SPDRs (SPY: NYSE) durante o presente Bull Market, praticamente desde o seu início. A parte realmente interessante do gráfico é o canal de transacção delimitado pelas duas linhas, que tem impedido e sustentado as subidas do SPY ao longo do seu percurso ascendente.
A avaliar por este canal, podemos estar prestes a enfrentar um longo período de descidas. Por outro lado, o SPY apenas tocou na linha inferior do canal por três vezes durante a sua subida, sendo dois toques seguidos uma situação sem precedentes neste Bull Market. Vale a pena apostar na queda dos mercados com base neste canal? Não me parece, mas serve como primeiro sinal de alerta para a possibilidade desta correcção vir a ser significativa.
Há ainda outro gráfico quase tão giro que vos gostaria de mostrar:
Aqui temos a três graficos: [1] a evolução do índice S&P 500 de Janeiro a Dezembro deste ano (a vermelho), [2] a evolução média das bolsas mundiais no mesmo período (a verde) e [3] a evolução das bolsas mundiais excluindo as praças americanas (a branco).
O que se pode ver aqui? Bem, pode ver-se por exemplo, a razão pela qual eu não detenho acções portuguesas, com grande mágoa minha. É que os EUA são o único lugar do mundo civilizado onde os mercados bolsistas subiram durante o ano de 2014. Vamos lá ver o que nos reserva 2015...
Trata-se de um gráfico que nos mostra a evolução do fundo transaccionável (ETF) S&P 500 SPDRs (SPY: NYSE) durante o presente Bull Market, praticamente desde o seu início. A parte realmente interessante do gráfico é o canal de transacção delimitado pelas duas linhas, que tem impedido e sustentado as subidas do SPY ao longo do seu percurso ascendente.
A avaliar por este canal, podemos estar prestes a enfrentar um longo período de descidas. Por outro lado, o SPY apenas tocou na linha inferior do canal por três vezes durante a sua subida, sendo dois toques seguidos uma situação sem precedentes neste Bull Market. Vale a pena apostar na queda dos mercados com base neste canal? Não me parece, mas serve como primeiro sinal de alerta para a possibilidade desta correcção vir a ser significativa.
Há ainda outro gráfico quase tão giro que vos gostaria de mostrar:
Aqui temos a três graficos: [1] a evolução do índice S&P 500 de Janeiro a Dezembro deste ano (a vermelho), [2] a evolução média das bolsas mundiais no mesmo período (a verde) e [3] a evolução das bolsas mundiais excluindo as praças americanas (a branco).
O que se pode ver aqui? Bem, pode ver-se por exemplo, a razão pela qual eu não detenho acções portuguesas, com grande mágoa minha. É que os EUA são o único lugar do mundo civilizado onde os mercados bolsistas subiram durante o ano de 2014. Vamos lá ver o que nos reserva 2015...
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