segunda-feira, 27 de agosto de 2018

"Gurus"de Wall Street: gente perigosa que deve ser ignorada


     Eu não sou um profissional da bolsa mas, desde o primeiro momento, afirmei que as quedas de Fevereiro deste ano (2018) eram exageradas e que, face aos indicadores macroeconómicos disponíveis, o $SPX haveria de fazer um novo máximo. É verdade que estive longe de ser o único a pensar dessa forma mas, para minha grande revolta e raiva, há algo em Wall Street -e nos mé(r)dia financeiros- que nunca muda: as previsões sibilinas dos profetas da desgraça.

Há um conjunto de verdadeiros filhos da puta no mundo financeiro que, sendo supostamente profissionais dos mercados, são levados ao colo pelos mé(r)dia e por legiões de seguidores fanáticos mas acéfalos. Só que esses "profissionais" têm feito as famílias e as pessoas de bem em todo o mundo perderem muito dinheiro ao longo dos anos. Como? Esta imagem fabulosa, da autoria do co-fundador do StockTwits Howard Linzon, ilustra aquilo que eu quero dizer (clicar na imagem para aumentar o seu tamanho):

Notem bem, caros leitores, esta imagem contém apenas uma pequena parte de todos os charlatães de Wall Street e das suas profecias apocalípticas! Ou seja, há um conjunto de indivíduos sem carácter que, de forma legal, se dedicam a enganar os investidores menos experientes ou mais incautos.

Não há como sublinhar este facto o suficiente: as previsões dos gurus não interessam nem ao menino Jesus. Os caros leitores têm a minha permissão para citarem esta pérola da sabedoria afonsina! 😜 E o mesmo é verdade para a esmagadora maioria das tretas que os mé(r)dia financeiros escrevem: só cerca de 1% se aproveita, se tanto. Não, não estou a exagerar, pelo contrário, 1% é capaz de ser generoso! E quem duvidar daquilo que eu estou a dizer, pode sempre clicar na etiqueta "gurus vs. realidade" e ver outros casos de desonestidade revoltante por parte dos "profissionais" dos mercados que eu documentei aqui no As Crónicas da Bolsa.

Moral da história? Os investidores só podem confiar em três coisas: (1) na acção de preços, (2) nos indicadores económicos e (3) nos relatórios de contas das empresas (e mesmo assim, nem sempre!). Para além destas três coisas, nada mais interessa! Repito, rigorosamente nada mais interessa!!!

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